quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Manifesto dos Estudantes "1º Congresso dos Acadêmicos da ESADE"

Nesta terça-feira (11 de Outubro) em reunião com a Diretora Acadêmica da ESADE, Sara Pedrini, lhe entregamos tal documento formatado em nosso primeiro Congresso, a Diretora se comprometeu em nos dar uma resposta quanto as matérias aqui expostas até o próximo dia 25. Leia o documento entregue:

Prezada Direção,
No dia 20 de Agosto de 2011 foi realizado o “1º Congresso dos acadêmicos da ESADE”, promovido pelo DCE-ESADE, foi um excelente espaço de debate e discussão sobre quais os rumos que queremos traçar enquanto estudantes e o que é papel do nosso DCE frente às lutas que travamos em nossa vida acadêmica.
Nesse dia realizamos um debate sobre os desafios que estão lançados para nós no mundo do trabalho, com a vinda da copa do mundo para nossa cidade, debatemos e votamos o novo estatuto do DCE, que foi aprovado com 88% dos votos, discutimos as dificuldades encontradas durante nossos cursos e dali retirou-se a proposta de construirmos tal documento, que buscará expressar as discussões realizadas e os anseios dos acadêmicos da ESADE, suas expectativas quanto ao curso e a faculdade escolhida para cursá-lo. Encerramos o dia com um cine clube que trouxe o filme “A Revolução não será televisionada”, que nos fez pensar sobre as noticias que recebemos, a mídia que nos aborda diariamente e no que acreditamos frente a vasta quantidade informações recebidas.
Nesse momento o que queremos é trazer ao conhecimento da direção da ESADE quais foram nossas indagações e buscar as respostas para cada uma delas, acreditamos que trabalhando conjuntamente poderemos solucionar os problemas e ter mais satisfação durante nossa permanência na instituição.
Apontamos então, as dificuldades encontradas em especial na relação estudante/ESADE, quando precisamos de informações e atendimento no CAE (Central de Atendimento ao Estudante), entre estas está a agilidade no atendimento e as respostas que muitas vezes não chegam. Infelizmente não existe preparação alguma dos funcionários que estão ali, e a obtenção de uma resposta correta é quase impossível, aqui podemos citar exemplos como: não saber informar sobre as carteiras da ESADE, encaminhando os estudantes ao DCE e causando transtorno, pois essa prerrogativa é da ESADE e não do DCE, o não ter informações quanto à matriculas e não alocar o estudante na cadeira que ele precisa/deseja cursar naquele semestre, não dar resposta aos acadêmicos quando estes vão pedir informações financeiras, sempre solicitando que o estudante envie um e-mail que em raras vezes é respondido. Dentre outras questões.
Outra questão muito pautada foi o cancelamento de cadeiras por falta de matriculados, temos claro que o afunilamento de acadêmicos durante o curso acontece devido a vários fatores, mas cancelar cadeiras não é e não pode ser uma opção para a instituição, pois o estudante tem o direito de cursar as cadeiras na qual se matriculou e a instituição de ensino o dever de oferecê-las com o numero de alunos que tiver, e com isso chegamos a realocação de estudantes que neste semestre demorou quase 3 semanas, fazendo com que o estudante perdesse aula da outra cadeira para a qual foi alocado e não podendo sequer recuperar os dias e trabalhos perdidos no período, como se a culpa de não ter cursado aquele período fosse dele, sabemos da existência de colegas que se matriculam posteriormente e devem arcar com esse custo, mas não é desses que aqui tratamos, não queremos ficar prejudicados não podendo cursar as cadeiras que faltam por falta de matriculados, nem tão pouco perder aulas por realocação. O caso de alunos formandos é mais prejudicial ainda, pois por vezes ele precisa de tal disciplina ou ainda quer utilizar alguma disciplina eletiva de acordo com sua formação e não consegue por esta ter sido cancelado ou ainda não ter previsão de abertura.
Ainda foi manifesta pelos presentes a dificuldade de encontrar a sala certa no início dos semestres. Na matrícula vem apontada uma sala e na hora acabam trocando, quase sempre nas primeiras semanas. Alguns alunos apontam que por conta disso já assistiram a disciplina errada e isso geralmente acontece por não saberem sequer o nome dos professor que deverá ministrar a cadeira. Sabemos que coisas assim acontecem , entretanto, queremos contribuir para a melhora da Instituição, ouvindo os relatos e levando ao conhecimento de quem possa auxiliar no processo de amadurecimento da mesma.
Com relação as notas que devem ser disponibilizadas no portal pelo professor, tivemos diversos apontamentos, ou ainda, sobre a falta de preparação do professor em colocar os materiais no portal, dificultando para o aluno em saber se ele precisará fazer recuperação.
Outro ponto que aqui destacamos é que muitos acadêmicos utilizam seus notebooks em sala de aula para acompanhamento da disciplina, no entanto a falta de tomadas é prejudicial e isso acontece em todas as Unidades. A questão de alguns alunos com relação às disciplinas ofertadas em somente uma das Unidades (Cidade Baixa) também foi levantada. Por viabilidade ou fácil acesso, alguns colegas preferem a Unidade General Vitorino e acha difícil ir para a Cidade Baixa, principalmente o público feminino que teme assaltos pela noite.
Problemas no portal ao fazer a rematrícula, tais como disciplinas não liberadas ou ainda a não reimpressão do contrato ao aluno também tem acontecido com freqüência. Há casos em que somem notas de disciplinas já cursadas. Mas, a reclamação de ter disciplinas já cursadas, com aprovação e a não liberação no sistema das seguintes faz com que haja um grande tencionamento nos períodos próximos à rematricula, onde seriam de fácil solução a realização por meio eletrônico, neste ponto atentamos para a possibilidade de o portal informar na hora da matricula o possível professor que irá ministrar cada disciplina, com a ressalva de que modificações poderão ser feitas sem prévio aviso.
Por fim, gostaríamos de reafirmar nosso comprometimento enquanto acadêmicos dessa Instituição e membros do Diretório Central de Estudantes – DCE, com a ESADE e dizer que toda e qualquer atividade, mobilização, campanha ou material desenvolvido por nós, visa única e exclusivamente os interesses dos acadêmicos e qualidade e aperfeiçoamento do local onde escolhemos estar nesta etapa de formação.