quinta-feira, 28 de julho de 2011

1° Congresso dos Acadêmicos da ESADE


Estaremos realizando no dia 20 de Agosto nosso 1º Congresso

Local: Auditório da Esade LA
Rua: Luis Afonso, nº. 84 Cidade Baixa
Horário: das 8h30 às 18h
Horas Complementares: 8 horas (entregaremos certificados)

Traga um 1kg de alimento não perecível e participe.


Estamos vivendo um momento muito importante na ESADE o da reativação do nosso DCE, depois de ser eleito em Abril de 2011 e colocar a casa em ordem estamos dando inicio ao nosso trabalho com muito empenho e dedicação, para que isso aconteça estamos reformulando o estatuto do DCE (disponível no site, versão atual e versão para aprovação) e organizando nosso 1º Congresso dos Acadêmicos da ESADE que irá acontecer no dia 20 de agosto de 2011, nele aprovaremos nosso novo estatuto e debateremos diversas questões da politica estudantil, do papel do DCE, das conquistas que precisamos ter junto a ESADE, etc. O Congresso contará com a presença de convidados que nos auxiliarão nos debates e valerá como horas complementares para todos os cursos.

Nossa Educação
Estamos caminhando junto com o Brasil em suas maiores conquistas nos últimos 20 anos. Na área da Educação, milhares de estudantes que a menos de uma década sequer pensariam em estar na universidade estão conquistando seu espaço e garantindo um futuro melhor. Uma parcela desses estudantes está aqui na ESADE. Hoje nosso desafio é outro, é necessário que todos nós tenhamos um compromisso com a educação e com a formação de cada estudante que aqui está. No Brasil cerca de 60% dos estudantes que entram na universidade não conseguem concluir por falta de recursos e condições de continuarem no curso, muitas vezes por não terem condições de pagar as mensalidades ou até mesmo as passagens para ir à faculdade. Muitos de nós entregamos todo o salário do mês para pagar a faculdade, precisamos ainda de politicas claras de permanência do estudante na universidade. Temos que fazer esse debate. Não fique de fora! Participe.
Vamos continuar avançando, em 2014 receberemos a Copa do Mundo que nos trará grandes oportunidades, nosso país deverá crescer e se desenvolver muito neste período, precisamos estar preparados para este crescimento, os recursos começam a ser investidos e o mundo do trabalho precisa cada vez mais de profissionais qualificados. Porto Alegre vai sediar esse processo e nossa formação é muito importante para o desenvolvimento de nossa cidade e estado.

Conquistas do DCE- ESADE:
Esse segundo semestre de 2011 será o carro chefe para alavancar a atuação do DCE- ESADE, estamos propondo que neste congresso façamos a aprovação de um novo estatuto, que de fato possa contemplar nossos anseios quanto as funções do DCE. Ainda precisamos avançar muito e para isso são necessários recursos para a realização das atividades do DCE, bem como podermos proporcionar melhores condições de atendimento aos acadêmicos em todos os momentos, por isso temos que aprovar e garantir o repasse de contribuição ao DCE que será o recurso que garantirá a efetividade de nosso trabalho.
Temos tido um dialogo aberto e franco com a direção da ESADE e temos avançado em muitos pontos, hoje podemos garantir que em breve teremos de volta a adesão da ESADE ao FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), pois estamos participando do processo que esta em tramite no Ministério da Educação e em breve estará disponível para nós.

Venha Participar. Atuação... Faz a Diferença!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

DCE ESADE participa do 52º Congresso da UNE


O governo do presidente Lula deu os primeiros passos no sentido de acelerar as mudanças,ao dobrar as vagas das universidades federais, distribuir quase 1 milhão de bolsas do Prouni e financiar os estudos de 500 mil estudantes pelo FIES, sem a exigência de fiador e com juros mais
baixos. Além disso democratizou o acesso a essas novas vagas através das cotas sociais e raciais. Também vem substituindo o vestibular, feito sob medida para os estudantes de poucos colégios privados, pelo ENEM.

Essas transformações no entanto têm enfrentado uma campanha elitista e preconceituosa lançada pelos tucanos e pela imprensa golpista. Segundo eles, pobres e negros beneficiados pelas cotas não conquistaram as suas vagas por mérito, e por isso rebaixaram o nível da universidade.
Nada mais falso, pois nas 31 federais que já adotaram as cotas, os estudantes beneficiados por elas tiveram notas equivalentes, e em vários casos superiores, quando comparadas às dos não cotistas, segundo resultado do último ENADE. No caso dos bolsistas do Prouni, suas notas foram em média superiores às do restante dos estudantes.

A base desse discurso, foi o mantra que norteou o governo FHC, de que o Estado é “ineficiente e perdulário”, e que por isso deve ser privatizado. O seu resultado prático foi a falência da universidade pública, que além de não abrir novas vagas, cortou verbas para investimento e congelou por oito anos o salário dos seus servidores.

No ensino médio, a equação tucana de aulas vagas, prédios caindo aos pedaços, professores mal pagos, somado a progressão continuada, gerou um resultado que colocou em risco o futuro de toda uma geração de jovens brasileiros. A política de FHC e de Serra foi o maior ataque da história a educação brasileira. Quem de fato buscar o mérito no ensino deve lutar para que ela jamais se repita.

Na verdade, essa campanha pela volta ao passado, dos monopólios imperialistas e da sua imprensa golpista, busca pressionar o inicio do governo da presidente Dilma para que o Brasil recue em seu projeto independente. Defendem um aumento ainda maior no roubo dos juros, manobram para reintroduzir o arrocho salarial e para ampliar a desnacionalização de nossa economia.

Advogam a privatização dos aeroportos e as vacilações em nossa política externa independente. Fazem campanha pelo desmantelamento da Telebrás e o abandono do PNBL, enquanto perspectiva de universalização da banda larga. Nossa missão é pressionar no sentido oposto.

Construir a Universidade que o Brasil precisa

Para dar conta dos desafios que estão colocados ao nosso país, é necessário avançar muito mais. Hoje as matriculas nas universidades Brasileiras ainda equivalem a apenas 26,4% dos jovens de 18 a 24 anos, enquanto este índice é de 60% na Argentina, 53% na França e 30% na Bolívia. Dessas, 70% se concentram nas instituições pagas, que não geram pesquisa e não são exigidas quanto a sua qualidade. Para formar uma geração capaz de romper a dependência econômica do nosso país, o
Brasil precisa de uma universidade com 10 milhões de matrículas, e com pelo menos 60% delas nas instituições públicas.


A universidade brasileira deve se preparar para receber milhões de estudantes das escolas públicas, que venceram as limitações impostas pelo ensino médio destruído pelos tucanos e chegaram ao ensino superior. Estudantes que apesar de conviverem com a falta de professores de matemática, física, química e a aprovação automática, especialmente perversa no ensino de exatas, se superaram e conquistaram o direito de cursar ensino superior.

Para isso, devemos ampliar os investimentos em assistência estudantil, garantindo bandejão, transporte, moradia e bolsa para os alunos das federais e bolsistas do Prouni. O acesso a esses direitos, que hoje não chegam a 10% dos universitários brasileiros, precisa atingir pelo menos a sua metade.

Também, o primeiro ano dos cursos universitários deve garantir que todos os estudantes adquiram as noções básicas para seguirem no curso. Universidades que reprovam a maioria de seus matriculados, e convivem com a evasão na casa dos 40% dos seus estudantes, obviamente estão longe de cumprir o seu papel educador. Incapacidade de ensinar, e vencer as dificuldades que surgem neste processo, não pode de maneira alguma ser confundida com excelência.

Mais do que isso, precisaremos multiplicar por cinco o número de engenheiros que formamos hoje, para estarmos no patamar da China, Coréia do Sul e Rússia, e darmos conta do desafio do Pré-Sal e da universalização da banda-larga. Precisaremos de mais fármacos e químicos para vencer a dependência em relação aos laboratórios estrangeiros, e produzir remédios a preços populares. Agrônomos e Geógrafos para fortalecer a agricultura e vencer a fome. Profissionais da saúde, advogados, biólogos e etc.

Menos Juros e Mais Educação

Esse salto que o Brasil precisa dar em sua educação só será possível com o fim do criminoso desvio de mais de 1/3 do orçamento da educação que acontece hoje, através de dois mecanismos.

O primeiro é a inclusão do pagamento dos servidores aposentados no orçamento da educação, feita em 1991 pelo governo Collor e mantida até os dias de hoje. Um absurdo, já que o pagamento de aposentados é feito pelo Ministério da Previdência, contando com contribuições específicas para este fim. Os 18% dos impostos arrecadados que devem ir para o orçamento da educação, são exclusivamente para o desenvolvimento do ensino, segundo o texto da constituição. Por esse mecanismo ilegal, 52 bilhões de reais foram desviados da educação nos últimos quatro anos.

O segundo é a não execução do orçamento para educação. Restos, que podem ser usados para o pagamento de juros. Nos últimos quatro anos, 23 bilhões de reais deixaram de ser executados pelo Ministério da Educação, apesar de terem sido aprovados pelo Congresso Nacional.

Essas duas armadilhas sabotaram o esforço do segundo governo do presidente Lula, no qual o orçamento para a educação saltou de 27 para 58 bilhões, depois de 20 anos de quase congelamento nos recursos do MEC. Ainda assim, foi possível financiar com o que sobrou as importantes transformações por que passa a educação brasileira.

Somente no ano passado, 18 bilhões de reais foram desviados por esses dois mecanismos, o que representava 31% do orçamento aprovado. Com parte deste recurso, poderiamos:

Investir mais 3 bilhões por ano no Reuni, garantindo federais com 4 milhões de matrículas até 2014;

Atingir 2 milhões de matrículas nos IFET´s investindo mais 2 bilhões de reais por ano no ensino técnico;

Triplicar as bolsas do Prouni oferecidas hoje, ao custo de 1,2 bilhões

Triplicar os recursos do MEC para pós e pesquisa ao custo de R$2,5 bilhões

Isso tudo neste ano, sem aumentar um centavo no orçamento definido pela constituição, enviado pelo governo, aprovado pela Câmara, e criminosamente desviados. Por isso, nós acreditamos que essa é a luta central da UNE e de todo movimento estudantil neste momento. É a luta que verdadeiramente ampliará a porcentagem do PIB para a educação e impedirá o Fundo Social do Pré-Sal de ser desviado para os bancos. O melhor Plano que a educação brasileira poderia ter.

Enem passará a ser obrigatório para estudante solicitar o Fies

ASCOM-FNDE (Brasília) - A partir de 29 de julho, estudantes que tenham concluído o ensino médio em 2010 ou data posterior só poderão solicitar o Financiamento Estudantil (Fies) se tiverem feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Para requerer o Fies no segundo semestre de 2011, o aluno deve ter feito o Enem em 2010. Estão isentos professores das redes públicas da educação básica em efetivo exercício do magistério.

Para estudantes que tenham terminado o ensino médio em anos anteriores a 2010, e que são candidatos ao Fies, basta apresentar o certificado de conclusão do ensino médio. Deles não será exigido o Enem. O pedido do financiamento pode ser feito em qualquer data, independente do semestre que o aluno curse.

As regras que entram em vigor no final de julho estão na Portaria Normativa nº 15/2011, publicada no Diário Oficial da União, desta segunda-feira, 11. A mesma portaria trata da renovação (aditamento) de contratos do Fies firmados até o primeiro semestre de 2011. A renovação, que é obrigatória a cada semestre, deve ser feita até 31 de julho.

Segundo Antonio Corrêa Neto, diretor financeiro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), a portaria regulamenta os procedimentos do aluno para aditar o contrato (simplificado e não simplificado), enumera os documentos que deve apresentar, trata de situações como a fiança convencional e solidária, transferência de instituição, dilatação do prazo de financiamento.

Beneficiários do Fies que tenham tomado empréstimo na Caixa Econômica Federal devem aditar os contratos no Sistema de Financiamento Estudantil (Sifes); e os que tomaram financiamento a partir de 14 de janeiro de 2010 devem renovar os contratos no Sistema Informatizado (SisFies) do FNDE, que é o agente operador do Fies a partir daquela data, de acordo com a Lei nº 12.202/2010.